29.6.12

Acredita: sou puro...

Mas ora, não foi o comício das feras que me ditara a amar. Amo porque é inerente à minha humanidade - e falo aqui, na tua cara, cuspindo nos teus pêlos, que eu te amo pra caralho. E não interprete o amor como uma simples banalidade - uma coisa apenas que as feras me ensinaram é que nenhum tipo de amor é imoral, já que isto te importa. Eu amo puro e amo a pureza. Mas sabe o que eu queria? Queria teu peito: os pêlos do teu peito pressionados no meu e ouvir o teu coração. Sei que ele bate forte e claro, é vigoroso e jovem! Mas sei que achas que, apesar dos apesares, eu que sou a grande fera, porque devoro sem deixar rastros e sentimentos. Só que eu mesmo fui devorado outrora sem ao menos escarrar na boca que me beijava, como posso ser eu fera?! E se fora, ama-me assim! Acredita: sou puro...

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