20.12.11

Umbral de 2011/Não falo em solidão. Falo em desamparo/Breve reflexão acerca deste ano que passou

E eu era todo inteiro de mim - trancado, orgulhoso... E não sofria! (ou achava que não, ou, ainda, pelo menos, me enganava direito) Sabe? Tipo, me bastava. Só que eu sou teimoso. Quis deixar vazar. Deixei minha alma, antes trancada com os mais secretos cadeados, vazar por completo. E, se ao menos tivessem cuidado dela, assistido à dor... Mas não. Deixaram-na lá, exposta à erosão e feita de comida pros vagabundos e vira-latas. Só que... por um acesso de loucura, eu quis brincar com a dor, de me envolver com ela. Eu sabia que era puro disfarce da maldita e que eu ia acabar desse jeito. Mas era bom... Foi maravilhoso, inexplicável! Até acontecer o previsto. Pois é... Guardei, então, minha alma. E, agora, sou dessas pessoas recolhidas. Não sou mais inteiro. Pelo menos (no entanto?) estou guardado. Estou bem. Se não, ficarei. Que o ano próximo traga a nós todo o amor do mundo.

4.12.11

Graziela,

Minha amiga... Talvez eu tenha negligenciado com você. Se lembra quando eu prometi que te contaria assim que eu percebesse que gostasse realmente de alguém? Pois é. Mas é que eu nunca percebi que gostava. Já fui me apaixonando desde o começo. E me veio aquela sensação de sentimento inflado que murcha depressa e eu nem dei importância. O problema é que não murchou e foi crescendo e crescendo sem que eu desse conta e sem que eu soubesse lidar. E aí, deu no que deu. Me apaixonei.

Ash

Blow this ashes! Blow them! See how they float? See how they are free from everything? Blow them again! Go ahead! Look! Look! Ashes are the only thing which is really free... Think of the idea of freedom. Then, blow the ashes one more time. It is inexplicable!

1.12.11

Love,

I am willing to forgive you. Forgive your sorrow. Forgive your pain. Forgive your bitterness. Forgive your immaturity. Forgive the sorrow you have caused me. Forgive the bitterness you have injected in me. Forgive your appologies. Forgive your ridicularity. Forgive your idiotness. If you say you love me back.

30.11.11

Minhas quimeras/As quimeras andam bravas/Quem mandou insistir nos sonhos?


Hoje, resolvi visitar minhas quimeras. Eu costumo deixá-las presas com os metais mais resistentes. Tenho medo de sentir-me vazio sem elas, caso elas fujam. Mas hoje, especialmente, elas estavam bravas. Rosnavam. Estavam insistentes na ideia de fugirem de mim. E, sabem como é, quimeras, quando fogem, são difíceis de serem pegas de volta. Elas sabem voar alto, mais alto que o próprio céu. Tive de contê-las. Uma delas me arranhou. A cicatriz não parece que vai sumir tão fácil! Talvez a culpa por toda essa raiva tenha sido minha. As quimeras estavam enormes e mal cabiam no espaço que fora designado como para elas como casa. Andei excedendo o limite de alimentos para os bichos e, daí, elas foram crescendo cada vez mais. Vai ver elas só querem um espaço maior pra poderem viver. Mas é muito dificil arranjar espaço para as quimeras. Elas são bichos estranhos que só seus donos conseguem entender. Só que elas andam bravas... Elas andam bravas e eu não consigo mais contê-las sem me machucar!

21.10.11

Te amo plenamente...!

E se eu te amo, te amo plenamente, te amo com a minha alma e com a minha paz... Você me perdoa? Me perdoa por sofrer por ti? Me perdoa por te querer comigo todo o tempo, todo o instante, cada milésimo de segundo que o sono me rouba? E se eu te amo, te amo plenamente... Você me devolve minhas lagrimas que usei em ti quando nao as quiser mais? E me devolve minhas poesias tão rasas que gastei contigo? E se eu te amo, te amo plenamente e você me odeia... Voce jura que me mata? Me assassina o interior e me traz a paz?

14.10.11

Esses nós talvez me impeçam de te amar plenamente

Eu poderia sentar na tua frente e contemplar seus olhos, ah!, que lindos olhos de mare alta... Até que eu me canse e pegue no sono pra sonhar com eles. Mas estou cego há tempos, nunca os enxergaria. Ou eu podia te abrir o meu diário, pra que tuas olheiras caíssem sobre as palavras do meu garrancho. E pra que você pudesse saber o mínimo do amor que eu sinto por você. Mas meu diário eu rasguei semana passada. Eu podia, ainda, te abraçar... Apertar o seu peito contra o meu e me afagar nos seus ombros (tão ternos...!). Mas me falta a coragem pra abrir os meus braços e te envolver.
No mais, não me resta mais o que fazer. A minha alma tem nós, muitos deles... Voce deve entender como é... Esses nós talvez me impeçam de te amar plenamente. Mas eu te amo! Eu te amo, te amo! E se, algum dia, souber do meu amor... Me avisa. Me avisa se me ama também. Ou não...

28.9.11

Cá. Entre nós... (II)

A plenitude do estar bem, obrigado às vezes é impossível quando se são cegos os nós na alma. E a gente morde o nó e morde a alma e arranha a alma e sangra... Sangra! E sangra porque tem nós na alma. Malditos nós! E daí deixamos a alma assim, exposta aos ventos frios do inverno vazio lotado de melancolia. E desse vento temos medo, porque ele não só uiva... Ele é cruel. Ele erode a alma... E a alma morre.

3.9.11

Antoinette andou falando por mim (Em homenagem a um grande amigo...)

Tá tudo bem? Você me parece triste e distante ultimamente... Certeza? Problemas na família? No coração, então? Ah, sim! Sempre o temos, né? Mas é claro que tudo fica bem! É só que é bom desabafar... Tipo pour out. Mas eu entendendo que você não o queira. Eu também sou meio assim. Mas eu tentei mudar, sabe? Tipo, botar tudo pra fora. E funciona, viu? Funciona bem...

Não é bom te ver triste, amigão. Você que parece ser sempre tão positivo! É claro que todos ficamos tristes, sim... Mas perto de você não havia tristeza...! O que houve? Hahaha, o excesso de perguntas de todos é que todos te queremos, bem, meu amigo.

Você é diferente, sabia? Diferente de muito bom! Você tem um conhecimento tão vasto. E está prestes a compartilhá-lo com qualquer um na mais invejável das humildades. Você é bom... Eu contraponho voce com outros tantos, todos tão arrogantes. E eles são tão baixos! E você, tão superior! É, meu amigo... O que te fez assim foi sua bondade inenarrável e inigualável.

Você está apaixonadásso por ele, não é? Como eu soube? Ah, eu andei observando... E eu observo demais às vezes. Não observo demais no sentido de muito, não. No sentido de além. E isso é um tipo de arrogância, não? Claro que é! Quando lemos demais as entrelinhas, nos damos ao luxo de sermos oniscientes... Aí, pré-julgamos a tudo e a todos e damos com a língua nos dentes.

Mas, voltemos à paixão, sim? Tá mesmo gamadão? Hahaha! Caaaara! Quem diria! Mas... eu posso te dar um conselho? Cai fundo, meu amigo, cai fundo! Abre teu espaço pra ele, tenho certeza que ele vai aceitar a abertura. Não tenho certeza se ele vai cair fundo junto contigo. Mas esperai e vede! Ahahah!

Okay, meu amigo, até a próxima! E nunca se esqueça: eu te amo muito! Se quiser, estou aqui pra ti a qualquer hora!

31.8.11

E ainda não posso dizer que eu sou de todo feliz. Eu sei que tenho tudo... Mas não é tudo o que eu quero.

27.8.11

. É por isso que amar machuca...

. É por isso que amar machuca... E isso é um fato. Não, não...! Não estou dizendo que amar é de todo ruim, claro que não. Só quis dizer que o amor, por vezes, magoa. Ora! Vai começar a jogar na cara que sou fraco, agora, né?! Esse é o jeito clássico você de ser. Deixa-me choramingar em paz, poxa. Tá bem, tá bem! Chega. Nunca mais procuro a ti para choramingar!

10.8.11

"Perguntai ao sepulcro a história do cadáver"

Shhh! Hoje tudo foi-me melancolia... Porque senti que quis chorar chorar chorar de 'cry my eyes out'. E eu sei exatamente porquê... Porque eu amo. Eu amo tanto... Que eu espero muito. E não o tenho. Mas deixa estar, "o passado é um túmulo"

8.8.11

Definhados aqueles que assistem à morte com um sorriso no pálido rosto

Choveu. E fugia de algo incerto. Sabe-se que corria, corria muito. E numa dessas, escorregou na rua, à beira de um beco barroso e fedido. Arrastou-se ao lugar e lutou contra o barro. E tentava esquivar-se da chuva e lutava contra aquele lamaçal com o medo de chafurdar... Lutou em vão.

Determinado momento, desistiu. Daí, envolveu-se pela lama fétida. E lambusou-se dela e lambeu-a como se fosse chocolate adocicado e quis sentir o mel inexistente daquela mistura nojenta. Deixou-se cobrir pelo barro. E definhou, ali mesmo.

4.8.11

"Viver é simples. Viver é muito simples..."

Quando eu tinha a sua idade, eu era louca, louca. Na missa, eu sentava atrás e fazia piadas sobre a missa. Só que, quem faz as piadas, não lembra quem as fez. Mas, quem as ouve, sempre lembra. Então, esse fato foi contado pra mim, eu não lembro. Faz muito tempo, acho que uns 40 anos.

Eu digo que era louca, mas mais no sentido de descontraída. Eu não tinha... censura! Eu trabalhava. Sempre trabalhei, desde os 15 anos. Nessa época, com o meu dinheiro e, é claro, com o conssentimento da minha família, eu viajei sozinha de ônibus pelo litoral inteiro do Brasil. E isso, há quarenta anos. Não tinha Internet, celular... Eu parava de estação em estação pra ligar pra minha mãe. Fui até a Bahia, cheguei no Ceará. E de lá, voltei de avião.

Daí, aos poucos, eu fui conquistando a minha liberdade. E sempre com responsabilidade. Muitas vezes eu já tive a oportunidade de consumir drogas. Naquela época, so existia maconha e fumar maconha, que hoje é comum, 40 anos atrás era ooooooh! Então, eu já muitas vezes tive a oportunidade de fumar. E eu pensava - "fumar e perder minha liberdade?" Aqui pra maconha! Já tive a oportunidade de ficar grávida e ter filhos. E, aí, perder minha liberdade?! Aqui pra gravidez!

Sua liberdade é conquistada aos poucos, sempre com benécia e responsabilidade. E quando erra-se na responsabilidade ou na benécia, Deus ajuda a consertar os erros daqueles que tem o coração bom. Mas isso já é filosofar demais... Viver é simples... Viver é muito simples!

Shiderlei, 04/ago/2011

Não chore, moleque, que homem não chora!

Levantou da poltrona tremendo de frio. E o sol estava a pino. Olhou em volta. Tentou ligar a televisão e o computador. Mas nenhum deles funcionava. E sentou de novo. E apertou o braço da poltrona. E respirou fundo. E expirou. E repetiu por mais umas três vezes. Ao final da terceira, explodiu em lágrimas. Mas o telefone interrompeu-o.

- Alo? Quem é? Ah, sim sim. Sou eu. Não, estou bem. Que deseja? Claro, Claro. Ah sim, desculpe-me.

1.8.11

E lá vai Deus... (Antoinette, está aí?)

E nessas de brincar de amor, acabei por apaixonar. Não, não, não... Já disse a meu coração milhões de vezes que o amor, essa merda desse amor, é o fruto proibido. Mesmo assim, o idiota mordeu da maçã e foi expulso do Édem pelo Senhor Todo Poderoso. Metaforicamente, não é mesmo? Em palavras exatas, apenas tirou-se da paz. Essas brincadeiras são perigosas. Mal sabia o coração que ia prejudicar-me. Mas, mesmo assim, não lhe tiro a culpa. Foi teimoso e estúpido, quem mandou? Hei de perdoa-lo, é claro... Quando aprender a amar de verdade. É só aí que ficarei em paz e, enfim, poderei retornar ao jardim.

31.7.11

não é paz, é medo

e, talvez, inspirar fundo e me atirar da colina. Esse é um desejo muito cabível em mim. É loucura, quem sabe... Só que, já percebeu, que, por vezes, viver cansa a nossa beleza? De que adianta viver sonhando com o fim? E de que adianta viver em caos sabendo que vamos todos morrer? Me entende? E mesmo assim, no entanto, a profunda paz só chega quando nos atiramos da colina. A queda livre, sem cordas ou possíveis salvações, parece arrancar de nós o ruim. Tira-nos a vida... Nunca me vi caminhar em paz. Nenhum de nós nunca nos viu andar tão bem que poderíamos morrer. Faz sentido? Andar andar andar e respirar e aí caiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiir. E morrer. E, enfim, viver em paz.

21.7.11

Imma juz' lie down on yuh lap and let ya sof'ly pass yuh hand through my hair: that's my alibi.

20.7.11

I will love you for always & Once and for all

So because of loving you you've left me in ruins and it doesn't matter how hard I try I just can't pick me up apart and you are killing me killing me killing me KILLING ME KILLING ME KILLING ME so make it fast and murder me or just bury me while I still breathe and then kiss my corpse goodbye so I can rest in peace

15.7.11

Você está um caos! Mas também, pudera!, que tempestade que faz, não é mesmo?

12.7.11

- Quer dizer, agora, que culpar o seu humor é a saída mor pra todos os seus problemas?!
- Não quero dizer que tenho problemas, Toinette...
- Como assim, não tem?
- Não sei. Penso que tem tanta gente tão mais fodida do que eu...
- Essas pessoas são fortes, entenda isso.
- Sim... São fortes porque são fodidas.
- Não. São fortes porque conseguiram se superar.
- Mas... Como? Como eu vou me superar, Nette?
- Você é muito fraco.
- Jogar verdades na minha cara não melhora em nada minha situação!
- Eu sei, acalme-se. Escuta, ser forte é saber superar os problemas. Antes de mais nada, você tem que assumir que os tem e não ficar nessa tosquice e nesse marasmo de humor. Te trancar na porra do seu quarto e chorar não vai te adiantar de muita coisa.
- Mas...
- Eu já te disse o que fazer. Não tenho mais como ajuda-lo.
- Não vai embora, Antoinette, por favor!
- Voltarei assim que me quiser de novo. Adeus.

11.7.11

O Fado de Antoinette

(A ser lido pausadamente, talvez, ao som de "Sur Le Fil" http://www.youtube.com/watch?v=MjwVyITV0xU)

Muito já me vi chorar e muito já me vi enlouquecer. Esses dias, decidi sair de casa, de camiseta e cueca, e sentar na calçada. Fazia um puta de um frio e eu tremia demais - afinal, é inverno. Meu plano de observar os seres humanos da rua falhou, já que ninguém passava. Não desisti, no entanto, da calçada. Acho que, por um acesso de loucura, passei a conversar com ela... Ela me dizia coisas sobre as pessoas que já haviam pisado nela. Fiquei surpreso, também - não sabia que calçadas pensavam. Pensam sim. São muito inteligentes e observadoras. Ela estava bastante erodida e mal conseguia falar. Na verdade, ofegava ao invés de proferir palavras. Tinha um nome um tanto quanto incomum...

Perguntaram-me o que posso tirar d'uma conversa com uma calçada. Disse-lhes que todos nós somos insanos de alguma forma. A calçada disse-me estar fadada a aguentar ser pisada para o resto da vida. Disse-lhe que também tinha um fado. Estava fadado a não amar para sempre. Ela ficou espantada. Disse que todo o ser humano tinha o mesmo destino. Ela cortou-me aí e falou que não queria discutir conceitos como humanidade... Restringi-me, então, a falar apenas sobre nós dois.

Ofereci algo para beber. Fui buscar alguma coisa quente para nós. Coloquei uma calça e uma blusa nesse meio tempo. Voltamos a nos falar e eu continuei minha história sobre minhas desventuras. Contei da incapacidade de amar. Continuava espantada e não entendeu uma só palavra do que disse. É... Desdar os nós da alma às vezes é difícil até quando estamos loucos. Por ora, achei-me incapacitado de esconder o pranto. Chorei sem dó, afinal, não vi problema algum em chorar frente à minha própria loucura. Ao enxugar meus olhos, não mais enxergava a calçada... Não pudemos conversar sobre o fado dela. Acho que a encontrarei num próximo dia que estiver louco e prantoso...

8.7.11

Todos os choros de dias passados foram-se embora hoje...
Eu to com raiva e de saco cheio. Saco cheio e raiva de mim mesmo. Eu não to conseguindo me controlar... Eu sou um daqueles dias que, nao importa que porra aconteça, a gente não quer tirar a bunda da cama.

(Desculpa, tava precisando)

5.7.11

- Você disse que aguentaria!
- Pois é, eu menti.

Conversa

É dificil olhar para mim, eu sei. Mas tente um pouco mais. Olhe bem aqui, nos meus olhos. O que vê? Nada, não é mesmo? Vou lhe contar uma história sobre este par... Eu os fiz de escravos. Toda vez que sentia em mim algo diferente, amarrava estes mesmos olhos, que agora são nada, no pau de arara e os chicoteava até que sangrassem hemorragicamente. Deles, saiam lâminas afiadíssimas, que eram resultado daquilo que tinha dentro de mim. As lâminas nunca, no entanto, eram o suficiente para me livrar do meu interior em guerra. Fui perdendo meus olhos... E, enfim, os libertei e os joguei à escuridão, para o merecido descanso.

Chegue mais perto, não tenha medo. Olha esta ruga, bem aqui... Não é uma simples ruga. É o resultado de uma erosão profunda. Quando deixamos a alma exposta às dores por muito tempo, começamos a perceber o desgaste dela em nós mesmos. No lugar desta ruga, costumava haver paz. Paz... Acho uma palavra bonita. Todos nós buscamos incessantemente estar em paz, não é mesmo? Ela é dificil de achar. Ainda a busco. Parece-me que nunca a encontrarei, contudo.

Por que já vai? Não te agrada a conversa? Fica mais. Ah, se insiste tanto em ir, vá... Pode ir, ficarei bem. Adeus!

3.7.11

Ando perdendo as palavras para poder descontar minha dor. Não digo que seja uma dor propriamente dita. Seria mais uma... hesitação. Um pessimismo encrustado na minha alma. Não tenho mais falas para, assim, quem sabe, compensa-lo. Tenho vontades, quereres... Mas mamãe tinha razão, querer não é poder. As palavras... fugiram-me. Acharia inútil buscá-las. Estou meio perdido. Em todos os sentidos.

(Desculpem-me pelo fragmento, que não faz sentido algum.)

30.6.11

"Viro outra vez aquilo que sou todo dia, fechado sozinho perdido no meu quarto, longe da roda e de tudo: uma criança assustada." Caio Fernando Abreu

28.6.11

Cá. Entre nós...

Larga-me! Por que tinhas de me amarrar? Se já estava preso a ti. Por que tinhas de me atar? Es estranha. Es bela! A mais bela do mundo! Por que não me soltas? Sabes que nao fugiria nem se quisesse. Posso tentá-lo. Tento-o todos os dias, mesmo com as mãos e as pernas presas. Mas não consigo. Não sou forte. Não me olhes assim. Mas que pensas agora? POR QUE ME TORTURAS?! Nao sabes que te... O quê? Nao vai ainda! Deixar-me-ia só. Espera! O que tens? Estas preocupada, parece. Por favor, fica! Não me deixe padecer de am... Como? Hahahahaha, sei que não me soltarás. Também, estou confortável do jeito que esotu. Sei que não tens a intenção. MAS AAAAH, QUERES ME VER MORRER, NAO É MESMO!? Nao vá! Pelo amor de deus! Não vá! Por favor, acalenta-me, que agora choro! Ah, mas que besteira a minha... Pareço uma criança mimada. Sim, sei que tratei meu coração como tal! Prometi a ele o que não podia dar - v... Agora, que só não me jogo a teus pés por que os meus amarraste, deixa-me! Nao quero mais teu consolo! Tenho raiva! Nao me beijes por pena! Vai embora! Quero-te fora daqui! Fora de mim! Nao me beijes! sai Beija, por favor, beija!

22.6.11

Eu daqui me vou. Se magoarei ou se deixarei saudades, não posso o dizer. Quanto a mim, magoaram-me e deixaram-me saudades. Talvez esteja me vingando.
É conformativo... Se os dias passam, minha alma se decompoe, pe-da-ço-por-pe-da-ço. E como todos os dias passam, meu coração também se degrada, dia-a-pós-dia. Na medida em que os dias acabam, eu destruo cada vez mais minha mente, pen-sa-men-to-por-pen-sa-men-to.

Through the seasons/Unbearably looming

Spring was on. Leaves and flowers were openning from the bottom of my soul. A terrific spectacle that lasted from dawn till dusk. Then, summer came. Its heat melted the colors of spring. Trying to make its space, summer faught endlessly with spring. Eventually, it took space. A chaos began to rein (fireish as hell). When the fire lost its power, the first leaf fell off from a tree. Fall brought comfort and peace. When the leaves were lacking speed, a cruel wind wipped them from the floor, making the soul erode. Winter had come. And now, I don't want to stop feeling the warmth...

20.6.11

Clear out. Sleep tight.
Aos poucos eu vou me permitindo... Aos poucos eu vou aprendendo... Apesar disso, eu continuo relutante. E vou sê-lo até aprender a me deixar voar... me levar... me derrubar... (ah!)
O silêncio ecoa...

19.6.11

I'll cry for it until the day I die
Merda.
"Eu, em nenhum momento, serei pessimista" difícil...
O fim é iminente. Eu não queria que fosse.
Jogo a culpa em mim pra não culpar você... Só pra mostrar o quão grande é meu amor de amigo.

6.6.11

I'm just throwing words here, you know. Not that they mean something. They are just thrown. As a matter of fact, not only are they thrown, they are squished and squeezed into meaningless and stupid what-so-called texts.
What if I was smiling and running into your arms, would you see then what I see now?

Worn Metaphor

What if I lied down on the floor and never got up, would try to lift me up?

1.6.11

1 - Senta aqui...
2 - (Sentaria... Se tivesse remanescências de forças pra me levantar.)
1 - ... que hoje eu quero te falar: não tem mistério não.
2 - (É... Talvez não seja quem eu realmente quisesse ser. Talvez não saiba de tudo)
1 - É só teu coração que não te deixa amar.
2 - (Se tivesse um inteiro... E não dilacerado.)
1 - Você precisa reagir.
2 - (De que jeito...?)
1 - Não se entregar assim...
2 - (Assim?)
1 - ... Como quem nada quer.
2 - (Ah, se nada quisesse. Mas o que quero é muito.)
1 - Não há mulher, irmão, que goste dessa vida.
2 - (Eu estou bem nela, pra que mudar?)
1 - Ela não quer viver as coisas por você!
2 - (Não quer?)
1 - Me diz, cadê você aí?
2 - (Não sei.)
1 - E aí não há sequer um par pra dividir.
2 - (É...)
1 - Senta aqui...
2 - (Não. Não quero ficar aqui. Desculpe-me. Adeus...)
1 - Espera que eu não terminei: pra onde é que você foi?
2 - (Me perdi de mim...)
1 - Que eu não te vejo mais.
2 - (Eu não me vejo também.)
1 - Não há ninguém capaz de ser isso o que você quer: vencer a luta vã e ser o campeão.
2 - (Eu sou o proprio campeão da minha luta vã.)
1 - Pois se é no não que se descobre de verdade, o que te sobre além das coisas casuais?
2 - (Pouco... Muito pouco)
1 - Me diz se assim está em paz,
2 - (Não...)
1 - ,achando que sofrer é amar demais.
2 - Tá bom.

23.5.11

Gemidos

Por que rolas na terra que não te pertence?
Cadê a flor que é tua?
Arranca-me o coração, Teseu
E me possua!
Esfrega-me a carne e arranha-me os olhos
Toca-me os labios
Meta naquilo que não pode ter
Já que quis te enveredares por aqui
Agora, termine o que começaste em mim.

14.5.11

Barulhos internos ou A caminho da realidade

Ouviu-se um barulho na casa. Um muito alto por sinal, que assemelhava-se a panelas, muitas delas, caindo no chão. Temeu ser algum estrangeiro. Levantou-se. Dirigiu-se até a cozinha até confirmar quem tinha produzido tal estrondo.
- Acrodado de novo? - disse ela, coçando a axila. O ato produziu um som de arranhar, que consumiu o menino.
- Para!
- Te incomoda?
- Sim...
Andou pelo cômodo sorrateiramente. Andava pouco com o medo de parecer nervoso. Falou pouco com o medo de parecer histérico. Caminhava pesadamente. Ouvia-se o barulho de seu caminhar pesado.
- Para!
- Te incomoda?
- Não... Mas parece te incomodar. - Fez-se silêncio. Continuou a menina - Por que veio para cá de novo?
- Nao pude dormir... Queria beber um pouco de leite morno.
- E precisava fazer aquele barulho todo?
- Oh...! Voce ouviu?
- Claro. Como nao ouviria.
- Pensei que so eu haveria de ouvi-lo...
- Como assim?
- Estava credo que era apenas dentro de mim.
Silencio. Ambos estavam muito aflitos. Não aparentavam ter algum tipo de relação amorosa. Havia distancia...
- Me conta, o que há? Há tempos que está assim! Eu quero saber. - Silencio - Sou eu o problema?
- Não.
- Então o que é?
- Sou EU.
Abraçou-o forte, mas não foi retribuída. Falou entre soluços:
- Eu não quero te perder... É muito importante para mim para isso!
- Voce nao me perdeu... Eu me perdi. Eu peço-lhe desculpas. Preciso ir embora. Não quero mais viver algo que nunca existiu.
- Nunca existiu?
- Adeus...
Caminhou até a porta. Abriu-a. Beijou-a. Bateu-a, produzindo enorme barulho. E deixou-a soluçando atrás dela.

10.5.11

Se agarra no meu peito,
Que os dias quiseram se esquivar de mim
e conseguiram
Mas se tiver a ti eu tenho a tudo
E, quem sabe, mais um pouco

- Talvez?

28.4.11

Ato I, Cena I
Jovem rapaz sentado na poltrona. Lêalgo. Adentra uma mulher. Denota um certo ar vicentino e veste-se vicentinamente. Parece um pouco antiquada. Olha em volta, percebe um cheiro estranho.
Mulher - Que cheiro de cocô de cachorro...
Rapaz observa-se - Não fui eu.
Mulher - Rupert, meu filho, por onde andava?
Rapaz - Por ondei andei?
Mulher - Sim, para onde foi?
Rapaz - Fui a algum lugar?
Mulher - Sim, não foi? Esteve sempre aqui? Não saiu?
Rapaz - Sim, estive sempre aqui. Não percebeu?
Mulher - Sim, percebi. Foi para aqui?
Rapaz - Vim para cá.
Mulher - Veio para cá ou foi para aqui?
Rapaz - Que paire a dúvida.

Pausa. Suspiros. Pausa. Suspiros. Pausa breve. Suspiros longos. Pausa mútua. Suspiros alternados

Mulher - Almoçaste?
Rapaz em tom de dúvida - Almçaste?
Mulher - Sim, almocei, obrigada.

Silêncio

Rapaz - E o que almoçou?
Mulher - Creio que era lagosta.
Rapaz - Crê?
Mulher - Podia ter sido carne vermelha.
Rapaz - Explica-se a dúvida. São muito parecidas.
Mulher - Com certeza são. Ambas são vermelhas.
Rapaz - Sim, claro. Apenas daltônicos não notariam a diferença.
Mulher - Claro.

Silêncio

Mulher - Acha que já está na hora de discutirmos nossa relação, querido?
Rapaz - Por que o faríamos?
Mulher devolvendo a pergunta - Por que o faríamos?

Ato I, Cena II, que pode ser chamada 'Continuação da Cena I do Ato I'

Mesma cena

Rapaz - Sim, por que o fariamos? É minha mãe. Não há, vamos e convenhamos, utilidade alguma em discutir-se a relação com entes de tal proximidade. É evidente que não temos nenhuma, mas clareia-se que não devemos discutir nada. Nem os assuntos mais interessantes dos dias de hoje.
Mulher - Tais quais?
Rapaz - Varais. Almofadas ipermeáveis. Bambus e ursos pandas. E o mais importante: cadeiras.
Mulher - Cadeiras?
Rapaz - Cadeiras.
Mulher - Cadeiras... O que fez hoje?
Rapaz - Li.
Mulher - O mesmo livro o dia todo?
Rapaz - Sim.
Mulher - E conseguiu sair da página 15?
Rapaz - Sim. Estou na 16. Maiakovski.
Mulher - Esta em russo?
Rapaz - Sim
Mulher - Sabe ler russo?
Rapaz - Não.
Mulher - Por isso demora tanto para lê-lo?
Rapaz - Não. A fonte é pequena.

Blecuate

25.4.11

Além do que se vê

Queria poder te ver
E eu mesmo tirar o som da tua tevê...
E parar de sofrer pela tua solidão
E, quem sabe, acabar com ela, assim, em vão,
pois bem sei, amor,
que nem tu vês que amor aqui tem.
Mas que tem, tem sim
E nao quero sofrer assim, só (...)

12.4.11

- Trato meu coração como uma criança doente: dou-lhe tudo o que pede.
- E quando essa criança nada pede, apenas chora?
- Apenas morre

...

4.4.11

Devoro sonho, medo, alegria, desejo. Devoro tudo, me devoro, te devoro, lhe devoro. Só vejo em frente, não vejo atrás, penso em consumir. Nhac Nhac Nhac...!!!
Fecho os olhos, me consumo, te consumo, lhe consumo. Tudo por dentro.
O meu único desejo, quando criancinha, era estar em paz. Era um desejo incomum e claro que, naquela época, não o concebia dessa maneira - paz. Lembro-me que dizia a meus pais, avós, tios e tias que meu maior sonho era ser feliz, estar bem comigo mesmo. Quando meu pai, seguidor fervoroso da religião Católica, enrolava em meu pulso aquelas fitinhas as quais concedem-nos um desejo ao estourarem, sempre pedia a paz. Paz interna...
Fui crescendo. Como todos, perdi minha ingenuidade. Aquelas fitinhas, nas quais acreditava cegamente, nunca me foram úteis. Até hoje, alguns anos depois, não encontrei minha paz e nao espero encontrá-la tão cedo. Vivo conturbado internamente, misturando meus sentimentos com atitudes alheias. Vivo consumido pela raiva. Choro por ela. Não sei o que fazer de fato. Parece que não cresci para sabê-lo, ainda...

7.3.11

Discursos modernos sobre a efemeridade (ou seria enfermidade?) da vida humana terrena

Ostrogod - Aproximai crianças! Vede aqui! Chegai mais perto. Vede! Titio Ostrogod vai vos contar uma coisinha esplêndida! Vamos falar, hoje, sobra a morte, crianças! Sabeis o que é a morte? Morrer significa matar todas as funções emocionais de um ser humano. Todos um dia morreremos, crianças. Papai morrerá, e assim não haverá mais quem cuidará da casa. De certo, vossos irmãozinhos mais velhos teram de sair de casa para poder trabalhar nas minas precárias de carvão e garantir o mínimo de sustento inútil para a família. Mamãe morrerá. Pois, assim, de fato, as irmãs mais velhas terão de abandonar a escola para poder cuidar das funções caseiras desgastantes. Irmãozinho mais velho morrerá e vós tereis de morar na rua por não terem o dinheiro suficiente para garantir o mínimo de sustento. Sem funções certas, irmãzinha mais velha também morrerá e, assim, acontecem sucessivas mortes até que ela chega a vós, crianças. A morte é um causo fadado, temporal e progressivo. Mas, como dizia Wilde, isso tudo é pura especulação metafísica. Nessa hora, Ostrogod cai no chão num convulsionante ataque de risos histéricos. Cessa. Senta-se no chão, de costas Mas... Se Romeu se matou por Julieta, não seria a morte atemporal e completamente ligada às emoções? Agarra-se num facão NÃO! Gritando A morte, pobres e ingênuas crianças, não passa da progressão do desgaste dos sentimentos fisicos e psiquicos. Nada tem a ver com o amor nem com nenhum outro estúpido sentimento ao qual o ser humano possa se preocupar. A morte, crianças, ocorre com se, e somente se, o tempo quiser (E garanto-lhes, ele vai querer!)
Sabes, amor... Acho que nunca falei contigo por aqui. Não, não te assustes por estar o fazendo agora - e só agora -... Vês, acho que te amo. Sou incerto quanto aos meus sentimentos por ti, meu amor. Mas bem crees que é verdade que te quero. Sei que tens certeza de que te quero. Por que, mesmo assim, então me aboninas? Abomina-me mesmo? É, não sei... Nunca ouvi nada de tua boca. Deve ser porque também não te conheço o bastante para poder dizer algo sobre ti. Mas entendas, meu amor, que te quero. Não por amar-te. Mas por querer-te. Não nego que posso amar-te (Sim, Amo-te, amo-te mais que tudo!). Apenas desejo abraçar-te e cubrir-te de ternos beijos e prazeirosas carícias, os quais nunca pude oferecer verdadeiramente a ninguém. Ouça-me, linda. Desejo-te mais que tudo. Podes fazer de mim o homem mais feliz do universo!

28.2.11

Acho que estou amando...

e isso me causa cólera.
A felicidade é um pouco capitalista. Pra haver pessoas felizes, tem de existirem pessoas tristes.

23.2.11

Iminência ao término de si

- Tá tudo bem?
- (Não. Eu sou corrosivo. Eu corroí de mim cada centímetro quadrado de matéria orgânica. Consumi da minha alma tudo o que eu podia consumir. Acabei com ela. Dilacerei. Deteriorei. Eu fiz de mim tudo aquilo que eu não queria. Eu quis resolver minha própria vida fugindo dela. Escondi todos os meus segredos de mim mesmo com a esperança de que alguém pudesse me responder onde estavam, porque estavam, como estavam... Guardei tantas vezes as lágrimas que parece que elas todas se reservaram num lugar, prontas para, quando formada a colônia, me amargurar por completo. Eu me desvalorizei, me fiz inferior e quis ser superior por puro orgulho. Me devorei, arranquei a minha pele, me fiz sangrar dentro da falsa paz que criei, mas que, na verdade, nunca tive. Cortei os braços aos poucos até não conseguir alcançar os meus desejos. Soquei minha barriga ao ponto de sentir dores insuportaveis. Arranhei as minhas pernas tanto que já não consigo mais me sustentar. Agora, parece que tudo desaba em cima de mim. Parece que não consigo mais viver os dias felizes. Parece que nada nunca vai se resolver [e esse é o meu maior medo]. Eu estou triste. Eu sou triste. Eu me criei triste...) Sim.

Desculpa. Acho que eu falo demais.

20.2.11

Terapia

Me larga. Não quero mais abafar o som do meu choro no teu peito. Na tua sala. Eu quero mesmo é gritar. Eu quero dizer publicamente que eu sim estou triste. Que eu sim estou com raiva. Eu não quero sair dessa sala e simplesmente fechar a porta. Eu quero sair daqui, arrebentar a porta, chutar o assoalho, fazer o teto cair e quebrar todas as paredes. (Porque é isso que o palhaço faz.)
- Professora, me diz o que há comigo. Me responde porque ando tão triste... Porque choro todos os dias, porque não consigo ficar em paz! Qual é o problema, afinal? Me responde porque sou tão inseguro, porque na solidão sou triste... Porque na companhia sou triste. Por quê?
- Eu não sei te responder, querido. (Abraçando-me forte)
- Mas professora, a senhora não sabe de tudo?

14.2.11

Deixei de ser? Ou Carta sem despedida parecida com um suicidio

Caro Coração,

Eu me dissequei. Expus para mim mesmo todas as minhas feridas. Para os que nao sabem, a alma é a personificação, mesmo que nao personificada, dos machudados de um ser humano. Portanto, expus minha alma. Nao contente com a exposiçao, quis cutucar minhas feridas. Cutuquei a primeira, fazendo-a sangrar. Cutuquei a segunda, fazendo-a sangrar. Cutuquei a terceira, fazendo-a sangrar (...) Enquanto escorria o sangue vermelho (aquele sangue amargo dos que preferem trancafiar os sentimentos dentro de si) na minh'alma, nos meus olhos, escorria um sangue peculiar, transparente - indicio da falta de coagulaçao nos machucados existenciais. Ai eu quis deixar de ser... Quis desistir da vida, pois, mesmo me estudando, nao me entendi. Nao achei a resposta pros meus sentimentos... Nem a casquinha coagulativa necessaria para cobrir meus ferimentos. Nem nenhuma resposta prudente.

6.2.11

A minha alma está seca e apodrecida. Acho que a deixei muito tempo exposta a tantos malefícios que sofreu erosão. E foi corroída por inteiro sem eu menos perceber o que havia. Quando fui notar, já não havia mais alma. Agora, tento viver com o que restou dela. E restou tão pouco...

31.1.11

Estou extremamente incerto de mim mesmo. Parece que ando tropeçando em todos os meus sentimentos de um vez só. Também, estão todos espalhados no chão do meu coração.

Os Sofrimentos do Jovem Werther

Também, trato meu pobre coração como se fosse uma criança doente: dou-lhe tudo o que pede. Mas não diga a ninguém: há pessoas que não me compreenderiam.

18.1.11

Eu prefiro muito mais me afogar na minha insegurança do que me machucar fora dela.

17.1.11

Vamos paz, chegue logo que estou te esperando. Por favor, venha logo.

8.1.11

Fazia tempo que eu não tinha nós na garganta. Fazia tempo que eu não tinha vontade de chorar... Ela parece ter voltado a tona nesses ultimos dias.

6.1.11

Growing up

Laurence had just woken up when he noticed something quite queer. One of his eyes was gone. He thought it could be possibly hidden in the bed he was sleeping in, so he began to search into it. Haven't found his eyes, he stepped towards his wardrobe, opened its drawers and started unfolding all the clothes that were inside them desperately. Out of the sudden, his other eye popped out on top of the unfolded clothes that fell on the floor. No blood, no sign of wound. Just an eye popped out of its orbit. He picked the eye from the floor and started annalizing it. He found all that was going on quite queer, but kind of interesting. He just couldn't grasp, though, how his eye fell from his face and why it happened. Did it have a signification? Or was it something that just happens to everyone some time? Not having thought much, something began to bother the boy. It didn't quite hurt, but it itched. He, then, touched his face, the hollow his popped eyes have left and noticed that new eyes had grown. Laurence felt weird with his new eyes. He could look behind, something that have never happened to him before. He could remember of a memorable past. He had grown up.