16.4.10
Pierrot, Colombina e Arlequim
Anúncio do Plebeu:
(...)
Um Arlequim fogoso e esperto,
um Pierrot apaixonado e iludido,
e uma Colombina.
Colombina por si só,
que só por ser Colombina
já basta tudo
e em tudo se encerra.
Arlequim traiçoeiro qual Juan,
amor fugaz,
tampouco amor.
Com juras e pormenores prometeu à Colombina,
num beijo roubado de vespa
Doeu os lábios da doce menina,
Que em seu corpo enterrou sua alma
E amou de desejo o efêmero Arlequim.
...
Pierrot tristonho, sem sorte no rosto,
lágrimas escondidas em esquerda face violeta.
chora seu amor impossível,
de uma colombina fantasiada
Em seu doce sonho à borboleta.
(...)
(...)
Um Arlequim fogoso e esperto,
um Pierrot apaixonado e iludido,
e uma Colombina.
Colombina por si só,
que só por ser Colombina
já basta tudo
e em tudo se encerra.
Arlequim traiçoeiro qual Juan,
amor fugaz,
tampouco amor.
Com juras e pormenores prometeu à Colombina,
num beijo roubado de vespa
Doeu os lábios da doce menina,
Que em seu corpo enterrou sua alma
E amou de desejo o efêmero Arlequim.
...
Pierrot tristonho, sem sorte no rosto,
lágrimas escondidas em esquerda face violeta.
chora seu amor impossível,
de uma colombina fantasiada
Em seu doce sonho à borboleta.
(...)
7.4.10
Future
She was pressing her baby so tight to her brest that she was taking away her own breath. She couldn't speak clearly, but some murmurs were coming out of her mouth. Something about a ghost that lived thousand of years ago. Maybe a scarry story for such a young creature although it'd never understand what that meant. Clearly the story was over and the baby was quite. No weepings could be heard. The mom placed the baby in the cot. I may've listened to the baby's sleep. And if you paid attention, you could hear the mom's death.
5.4.10
At all
Ahn... I am awake. Have I slept? Yeah, I have. How come? Don't know... Maybe I was too tired, or just felt like sleeping. Seriously, Am I already awake? What happened to my tiredness? Perhaps it's over. How could it be over if I am feeling tired? Possibly I didn't sleep well... Cause I wasn't feeling it before. At all.
2.4.10
In case you need it somehow, imma put this away in my pocket and keep it safe from all harm it could possibly get. No one will ever find as long as it is safe. Its importance won't go away if you don't want it to go. Just close you eyes, it's right beisde you. It'll never leave. Trust me.
Sleep tight. I've got your feelings.
Sleep tight. I've got your feelings.
16.3.10
Discurso de Alice
Não foi o tempo que me parou. Não foi a pressa que me escondeu nem a curiosidade que me enfiou onde estou. Fui eu. Quis tudo isso. De propósito. De propósito?
Onde estou? Quem é você? Vocês... São dois? E o relógio... Onde está? Louco? Só metade. Será... Corações.
E agora, onde fui parar?
Onde estou? Quem é você? Vocês... São dois? E o relógio... Onde está? Louco? Só metade. Será... Corações.
E agora, onde fui parar?
9.3.10
O vendedor de sentimentos
Homem - Tem alguem ai?
Coro - Sim. Somos nós. Andantes. Hoje, paramos. Não comemos, não sentimos nem bebemos. Vivemos na eterna fome, na eterna escuridão e nunca nos saciamos. Somos todos loucos. Insanos. Há décadas. E você? Veio juntar-se a nós?
Homem - Andei milhas, quilômetros e cheguei aqui.
Coro - Sim. Sem intrusos. Não aceitamos intrusos.
Coro 1 - Sem estrangeiros...
Coro 2 - Gringos...
Coro 3 - Que seja,
Coro - SEM INTRUSOS!
Homem - Trago comida, bebida. Só não trago sentimentos...
Coro 1 - Não eram vendidos?
Coro 2 - Buscamos alguém para comprá-los...
Coro 3 - Faz tempo.
Homem - Comprar o quê?
Coro - Sentimentos!
Homem - Acham mesmo que os vendo? Que alguém no mundo os venda? Estão loucos, insanos.
Coro 1 - Se somos loucos,
Coro 2 - Insanos,
Coro 1 - Que seja,
Coro 2 - Queremos sentimentos.
Homem - E quanto me oferecem?
Coro - Por o quê?
Homem - Sentimentos.
Coro 1 - Oferecemos, quem sabe, loucura,
Coro 2 - Insanidade,
Coro 1 - Que seja,
Coro - Só queremos sentimentos!
Homem - Loucura, insanidade... Será que é bom? Viver como vocês, inertes, esperando?
Coro 3 - Não somos inertes,
Coro 4 - Esperando...
Coro 3 - Que seja!
Coro 3 - Vivemos numa busca árdua.
Homem - Parados?
Coro - Parados!
Coro 3 - E o que nos diz? Loucura por loucura?
Homem - Me parece apetitoso... Mas...
Coro - ORA, POUPE-NOS!
Coro 4 - Vai querer?
Homem - Querer o quê?
Coro - Loucura!
Coro e homem - Somos nós. Andantes. Hoje, paramos. Não comemos, não sentimos nem bebemos. Vivemos na eterna fome, na eterna escuridão e nunca nos saciamos. Somos todos loucos. Insanos. Há décadas. (para a plateia) E vocês? Vieram juntar-se a nós?
Coro - Sim. Somos nós. Andantes. Hoje, paramos. Não comemos, não sentimos nem bebemos. Vivemos na eterna fome, na eterna escuridão e nunca nos saciamos. Somos todos loucos. Insanos. Há décadas. E você? Veio juntar-se a nós?
Homem - Andei milhas, quilômetros e cheguei aqui.
Coro - Sim. Sem intrusos. Não aceitamos intrusos.
Coro 1 - Sem estrangeiros...
Coro 2 - Gringos...
Coro 3 - Que seja,
Coro - SEM INTRUSOS!
Homem - Trago comida, bebida. Só não trago sentimentos...
Coro 1 - Não eram vendidos?
Coro 2 - Buscamos alguém para comprá-los...
Coro 3 - Faz tempo.
Homem - Comprar o quê?
Coro - Sentimentos!
Homem - Acham mesmo que os vendo? Que alguém no mundo os venda? Estão loucos, insanos.
Coro 1 - Se somos loucos,
Coro 2 - Insanos,
Coro 1 - Que seja,
Coro 2 - Queremos sentimentos.
Homem - E quanto me oferecem?
Coro - Por o quê?
Homem - Sentimentos.
Coro 1 - Oferecemos, quem sabe, loucura,
Coro 2 - Insanidade,
Coro 1 - Que seja,
Coro - Só queremos sentimentos!
Homem - Loucura, insanidade... Será que é bom? Viver como vocês, inertes, esperando?
Coro 3 - Não somos inertes,
Coro 4 - Esperando...
Coro 3 - Que seja!
Coro 3 - Vivemos numa busca árdua.
Homem - Parados?
Coro - Parados!
Coro 3 - E o que nos diz? Loucura por loucura?
Homem - Me parece apetitoso... Mas...
Coro - ORA, POUPE-NOS!
Coro 4 - Vai querer?
Homem - Querer o quê?
Coro - Loucura!
Coro e homem - Somos nós. Andantes. Hoje, paramos. Não comemos, não sentimos nem bebemos. Vivemos na eterna fome, na eterna escuridão e nunca nos saciamos. Somos todos loucos. Insanos. Há décadas. (para a plateia) E vocês? Vieram juntar-se a nós?
3.3.10
Imaginary
Swallowed up in the sound of my screaming - cannot cease for the fear of silent nights. Oh, how I long for the deep sleep dreaming - the goddess of imaginary light.
1.3.10
Teoria da Morte; Eternidade; Olhar
Sentou-se em sua cadeira como o homem amargurado que sempre foi. Pensava sobre sua vida. Em toda ela. Era perceptível o motivo que havia deixado o homem rabugento daquele jeito. Tinha entre cinquenta e sessenta anos. Era um tanto jovem quanto a numeros. Contudo, em seus olhos, o homem aparentava ter mais de noventa. Um olhar gasto, porém fixo. Raramente piscava os olhos. Era determinado.
Encostou a cabeça na cadeira. Dizem que, ao morrermos, temos direito de vermos toda nossa vida, pontuar o certo e errado. O homem fechou seus olhos - tudo desequilibrava ao fazê-lo, parecia. Pensou em sua vida, não pontuando nada de errado. Ao abrir os olhos, viu um anjo. Era um anjo de olhos iguais ao do velho, apesar de nao aparentarem cansados.
Aos olhos do velho, uma cena maravilhosa que o fez acreditar que era um sonho. Desviou os olhos do anjo. O anjo desviou os olhos do velho. E direcionou seus labios aos labios do velho. Deu-o um beijo suave na boca. Foi assim que disse:
- Morte.
Pegou na mão do velho e o deu para a enternidade.
Encostou a cabeça na cadeira. Dizem que, ao morrermos, temos direito de vermos toda nossa vida, pontuar o certo e errado. O homem fechou seus olhos - tudo desequilibrava ao fazê-lo, parecia. Pensou em sua vida, não pontuando nada de errado. Ao abrir os olhos, viu um anjo. Era um anjo de olhos iguais ao do velho, apesar de nao aparentarem cansados.
Aos olhos do velho, uma cena maravilhosa que o fez acreditar que era um sonho. Desviou os olhos do anjo. O anjo desviou os olhos do velho. E direcionou seus labios aos labios do velho. Deu-o um beijo suave na boca. Foi assim que disse:
- Morte.
Pegou na mão do velho e o deu para a enternidade.
15.2.10
Teoria da Inocência
A menina acabara de perder seus pais. Estava pálida, estática. Seus olhos haviam inchado. Por um segundo, pensei que iam explodir. Ao invés de lágrimas, escorria sangue. Doentio.
Ajoelhou-se como se jogasse seu próprio corpo em devoção a Ele. Mas Ele quem?
Agarrou uma faca que havia no chão. Examinou-a. Era-lhe familiar o objeto. Rasgou a blusa da mãe para limpar o sangue da faca. Ah, sim! Já usara a faca antes.
Deitoiu-se no chão. Deitou-se no sangue. Em um segundo, seu vestido já não era mais branco. Virou um vestido vermelho, como sempre quis. No entanto, seus pais a diziam que era uma cor doentia aquela. Mas nao seria a menina doentia?
Agora, num ato insano, beijara seus pais. E seus lábios ficaram vermlhos-sangue - que nem uma mocinha.
Fechou os olhos. Começou a se balançar para frente e para trás. Sussurrava uma canção. Uma canção de ninar qualquer. E ficou ali até apodrecer. Nunca mais se ouviu falar nela.
Ajoelhou-se como se jogasse seu próprio corpo em devoção a Ele. Mas Ele quem?
Agarrou uma faca que havia no chão. Examinou-a. Era-lhe familiar o objeto. Rasgou a blusa da mãe para limpar o sangue da faca. Ah, sim! Já usara a faca antes.
Deitoiu-se no chão. Deitou-se no sangue. Em um segundo, seu vestido já não era mais branco. Virou um vestido vermelho, como sempre quis. No entanto, seus pais a diziam que era uma cor doentia aquela. Mas nao seria a menina doentia?
Agora, num ato insano, beijara seus pais. E seus lábios ficaram vermlhos-sangue - que nem uma mocinha.
Fechou os olhos. Começou a se balançar para frente e para trás. Sussurrava uma canção. Uma canção de ninar qualquer. E ficou ali até apodrecer. Nunca mais se ouviu falar nela.
11.2.10

Me lembro bem, era a primeira vez que te via daquele jeito. Me apertou o coração, deram-se nós, vários deles.
Foi quando voce sorriu que meu coração me engasgou. Queria ser vomitado a todo custo, e por mais que eu quisesse, me contive.
Dai entao, nunca mais te vi sorrir. Seu coração parou de bater.
Hoje, eu queria dar algum jeito de pedir pra voce voltar. Pra implorar pra voce voltar. Pra apenas fazer voce voltar.
Eu te amo muito.
10.2.10
Calmamente,
Senta-te e espera:
Sobre o teto que te guardas,
Sob o quarto que te escondes,
Sobre a vida que te aguarda.
Sobre o teto que te guardas,
Sob o quarto que te escondes,
Sobre a vida que te aguarda.
Assinar:
Postagens (Atom)