7.4.12

Pois sede em passe de um momento de inércia
e o momentum logo após a rouquidão de secura e loucura.

E oro a Exu,
Exu meu pai!,
que me livre dos meus internos mais mórbidos e sórdidos.
E peço a Oxosse,
Oxosse meu pai!,
e a Iansã,
Iansã minha mãe!,
que me protejam dos mais fundos umbrais do meu imaginário.
Quisera eu ser guerreira
guerreira que nem minha mãe,
Iansã minha mãe!,
e quisera eu ser forte, forte de peito firme e fosco, pois fodido e fadado...
E estou aqui de joelhos juntos juntando forças pra pedir a vós, meus pais
Proteje meus filhos, mãe Iemanjá,
Iemanjá, minha mãe!,
Proteje meus irmãos, pai Xangô,
Xangô, meu pai!,
E olha meus companheiros, senhor Oxalá,
Oxalá, meu senhor!,

Axé, Axé. Axé a tutti.
Daqui me vou, daqui me vou.

Olha por mim, pai Xangô,
que é difícil de aguentar.
Me desculpa, mãe Iemanjá,
cuida da minha irmã.
E me protege, me protege pai Oxosse
e mãe Iansã.

Nenhum comentário:

Postar um comentário