23.7.12

Dentre fel, amor, e insanidade a paz dos olhos de um único alguém

Você ainda vai foder com o teu corpo, eu dizia, e ele me respondia com ar de quero que todo o mundo vá tomar no cu e me deixe procurar a paz da maneira dita mais escusa e que nem mesmo ao amor foi-lhe possível a serenidade "pois amar deveria me lançar no lago profundo de calmaria e nem mesmo isso esse mundo filho de uma puta me deu então deixa eu fumar quantos cigarros eu achar necessário pra deixar de sentir o meu sangue passar pelo meu coração e eu esquecer que eu amei amei amei amei amei" e que não era a monstruosidade do teu corpo e sim da tua alma que assustavam quase louco e quem nunca na vida devorou com paixão tudo aquilo que lhe foi oferecido "paixão é que é como um pouco de fome" e então ele vomitou dentre fel, amor, e insanidade a paz dos olhos de um único alguém "e que me culpo, às vezes, por ser um só".

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