27.7.12

Eu continuo amando a razão e a certeza nas tuas formas mais humanas possíveis

Eu sonhei que eu ouvia o teu peito - tão claro que podia contar a pulsação do teu corpo moço, de cabelo macio e de pau frouxo. E o teu peito inchava-se das racionalidades mais escusas e mais repletas de teorias, provas e certezas até que explodiu - e deixou cair por terra todos os teus valores, rótulos e títulos e todas as tuas ideologias, faixas e bandanas. E que sobrou apenas o teu seio respaldado de princípios insólitos e tímidos, vergonhosos e verdadeiros, imorais e sublimes. Mas estes não demoram a cavar cada milímetro do pensamento - o impossível é contrariar a vontade (ou a ti mesmo!...). Só que não há estrada entre a verdade e o subconsciente - eu continuo amando a razão e a certeza nas tuas formas mais humanas possíveis. - Seremos eternamente responsáveis por aquilo que cativamos (paráfrase do célebre "O Pequeno Príncipe", de Saint-Exupéry).

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